VIII Encontro de Teoria Política e Pensamento Político Brasileiro
USP - 9 a 13 de Junho de 2025

VIII ENCONTRO DE TEORIA POLÍTICA E PENSAMENTO POLÍTICO BRASILEIRO
Universidade de São Paulo
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9 a 10 de Junho (virtual)
11 a 13 de Junho (presencial)
O VIII Encontro de Teoria Política e Pensamento Político Brasileiro dá continuidade às atividades iniciadas em 2017 por um grupo de pesquisadores de diversas instituições de ensino e pesquisa brasileiras reunidos com o objetivo de expandir e consolidar novos espaços para a área de teoria política no Brasil. A edição de 2025 contará com Grupos de Trabalho para pós-graduandas/os e recém-doutores. Os GTs acontecerão integralmente em formato virtual. Já as mesas serão presenciais, na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH/USP).
Para mais detalhes sobre a submissão de resumos para os GTs, consulte o edital disponível no link abaixo.
Calendário
Prazo de envio dos resumos (através de formulário) - 21 de abril
Divulgação dos resumos aceito - 07 de maio
Envio dos artigos completos - 23 de maio
Realização dos GTs - 09 e 10 de Junho (formato virtual)
Realização das mesas - 11 a 13 de Junho (formato presencial)
Contato de e-mail:
viiietpppb@gmail.com
PROGRAMAÇÃO
PROGRAMAÇÃO DAS MESAS PRESENCIAIS
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Quarta-feira, 11/06
13:30-14:00: Abertura
14:00-16:30: Mesa 1 – Pensamento político brasileiro 1: conservadorismo e autoritarismo
Moderação: Diego Ambrosini (Unifesp)
Weslley Dias (IESP-UERJ): Um “Mussolini Moreno”: a conciliação entre mestiçagem e autoritarismo no Estado Novo
Christiane Jalles (UFJF): Paulo Mercadante, intérprete do Brasil
Sabrina Areco (UFAC): Intelectuais da ordem: a Action Française no Brasil dos anos de 1920-1930
Gabriela Nunes Ferreira, Maria Fernanda Lombardi (Unifesp): Crise da Democracia na História Brasileira
17:00-19:30: Mesa 2 – Pensamento político brasileiro 2: problematizando ideologias, tradições e repercussões contemporâneas
Moderação: Hélio Cannone (UFBA)
Paulo Fábio Dantas Neto (UFBA): Detecção, definição e incidência de uma Atitude Política Prudencial no âmbito do Pensamento Político Brasileiro
Christian Lynch (IESP-UERJ): Ideologias do pensamento político brasileiro
Muryatan Barbosa (UFABC): O personalismo negro de Guerreiro Ramos
Cristiano Rodrigues (UFMG): É possível reparar o irreparável? O reavivamento dos debates sobre reparação negra no Brasil
Quinta-feira, 12/06
10:00-12:30: Mesa 3 – História do pensamento político
Moderação: Luciana Aliaga (UFPB)
Eunice Ostrensky (USP): O debate abolicionista na Inglaterra (1788-1792)
Luís Falcão (UFF): Interfaces entre republicanismo e liberalismo
Roberta Soromenho Nicolete (UERJ): Os panfletos políticos de Olympe de Gouges e os limites da linguagem dos direitos e da natureza na França revolucionária
Bernardo Ferreira (UERJ): O Estado e sua alma: livre arbítrio e construção conceitual do poder soberano
14:30-17:00: Mesa 4 – Teoria Política Normativa entre Justiça, Razão Pública e Liberdade
Moderação: Renato Francisquini (UFBA)
Julia Moura (UFPR): Justiça, Reciprocidade e Concepções de Sociedade: da hostilidade mútua à possibilidade de amizade cívica
Álvaro de Vita (USP): Realismo Político e Justiça Rawlsiana
Hélio Alves (UFRGS): Problemas Epistêmicos da Razão Pública
San Romanelli Assumpção (IESP-UERJ) e Ulysses Ferraz (IESP-UERJ): Desenvolvimento, democracia e justiça social: normatividades em disputa
Ivo Coser (Unirio): A liberdade de escolha como fundamento das Liberdades negativa e positiva
Sexta-feira, 13/06
10:00-12:30: Mesa 5 – Teoria democrática e dilemas da democracia brasileira contemporânea
Moderação: Paulo Henrique Paschoeto Cassimiro (UERJ)
Diogo Cunha (UFPE): A Democracia como história em construção: indeterminação, temporalidade e normatividade ex-post em Pierre Rosanvallon
Bernardo Ricupero (USP): A democracia brasileira está funcionando?
Luís Felipe Miguel (UnB): O subtexto normativo dos estudos sobre “polarização”
Saulo de Matos (UFPA): Os comprometimentos que nos tornam humanos: inferencialismo e negatividade na fundamentação dos direitos humanos
14:30-17:00: Mesa 6 – Problemas contemporâneos
Moderação: Roberta Soromenho Nicolete (UERJ)
Gustavo Cunha (UFSC): Trabalho, soberania política e crises: um modelo de crítica a partir de Axel Honneth
Lidiane Vieira (UERJ): Justiça de gênero e os limites do fundamentalismo religioso neopentecostal
Vera Alves Cepêda (UFSCar): As tarefas da política na crise do Antropoceno
Raissa Wihby Ventura (Unicamp): Migrar é um Direito? Reflexões sobre Muros, Reparação e Direitos Humanos
Renato Francisquini (UFBA): A teoria da liberdade de expressão no comunitarismo norte-americano

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PROGRAMAÇÃO DOS GRUPOS DE TRABALHO
GT 1 – Teoria Normativa
Mesa 1 — 09/06, 09h–12h
Julio Tomé (UFSC) – O que é democracia de cidadãos-proprietários?
Ricardo Corrêa de Araujo (UFES) – Teorias da justiça ideais e não ideais como componentes de teorias da justiça unificadas.
Robson Vitor Freitas Reis (IESP-UERJ / UNIFAL) – Liberalismo político: qual a neutralidade possível?
Antonio Frederico Saturnino Braga (UFRJ) – Um possível significado da utopia realista proposta por John Rawls.
Raquel B. Cipriani Xavier (UFPR) – Notas sobre as funções da ideia de circunstâncias da justiça na teoria da justiça de John Rawls.
Mesa 2 — 09/06, 14h–17h
Diogo Rodrigues Manassés (UFPR) – John Rawls e o deliberativismo: não um representante, mas uma inspiração.
Lucas Ribeiro (UFPR) – A ética argumentativa libertária de Hans Hermann Hoppe e o liberalismo sensorial de Friedrich Hayek: uma comparação no bojo da Escola Austríaca de Economia.
Caio Motta (USP) – Propriedade, coerção e ofertas de mercado: é possível falar em ofertas coercitivas?
Ulysses Ferraz de Camargo Filho (IESP-UERJ) – Uma proposta rawlsiana de justiça social para o século XXI: possibilidades e limites de uma democracia de cooperação social.
Gabriel de Matos Garcia (USP) – Demandas morais em contextos de injustiça: repensando a beneficência.
Mesa 3 — 10/06, 09h–12h
Everton Mendes Francelino (UFSJ) – O lugar ocupado pela educação na teoria da justiça como equidade de John Rawls.
Moara Ferreira Lacerda (UFES) – Entre idealismo e realismo: um mapeamento das teorias políticas sobre migrações internacionais.
Franciele Bete Petry (UFSC/FAPESC) – Julian Culp e a concepção de justiça democrática global na educação: uma análise dos limites teóricos em circunstâncias não ideais.
Thaís de Almeida Lamas (IESP-UERJ) – Feminismos e justiça global: a contribuição das perspectivas feministas para a construção de teorias de justiça global.
José Francelino Galdino Neto (UEPB) – Entre a normatividade e a crítica: o impacto das teorias políticas verdes na renovação teórica das Relações Internacionais.
Mesa 4 — 10/06, 14h–17h
Gustavo Henrique Rodrigues Cruz (USP) – Democracia, populismo e pluralismo — uma exploração conceitual a partir de Carl Schmitt.
Marcos Felipe Nascimento Teixeira (UFF) – Democracia e crise: ciência política contemporânea e a sistematização teórica da crise democrática no século XXI.
André Silva de Oliveira (ILP) – 80 anos da Grande Sociedade Aberta – o conceito negativo e defensivo da democracia minimalista em Karl Popper.
Tailine Hijaz (UFPR) – Liberdade de expressão na era digital: desafios à concepção normativa de Ronald Dworkin.
João Paulo Ocke de Freitas (UESC) – “Democracia militante” como estratégia de combate ao extremismo político: garantia de sobrevivência (ou corrosão) da democracia?
Pollyanna Barros Brêtas (IESP-UERJ) – Liberdade de expressão e os riscos à democracia: um estudo de caso no Supremo Tribunal Federal.
GT 2 – Teoria Crítica
Mesa 1 — 09/06, 14h–17h
Marcelo Sevaybricker Moreira (Universidade Federal de Lavras) – Capitalismo e crise da democracia: uma análise da obra tardia de Nancy Fraser.
Andréia Fressatti Cardoso (Universidade de São Paulo) – Experimenting on Citizenship With Undocumentedness: Precarity and Resistance in the Undocumented Youth Movement Claim to “Home” in the United States.
Inácio de Paula e Silva (Universidade de São Paulo) – Qualidade deliberativa em minipúblicos: uma avaliação normativa com base na teoria política habermasiana.
Livia Guida Antonio (Universidade Federal Fluminense) – Gênero, violência política e (des)democratização no Brasil: uma análise crítica.
Mesa 2 — 10/06, 14h–17h
Dauda Uali (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) – A construção da Ciência Política na Guiné-Bissau à luz da tradição hegemônica ocidental: o descompasso entre a realidade social e a ilusão da democracia.
Fernandez Campos (Universidade Federal do Pará) – Abordagem interpretativista em temáticas não tradicionais da Ciência Política: política prisional e sociedade civil.
Tomy Tasato (Universidade Federal de São Paulo) – A sublimação pré-edípica como uma saída ao debate entre Axel Honneth e Joel Whitebook sobre onipotência ou fusão.
GT 3 – Abordagens históricas da teoria política
Mesa 1 — Tradições, ideologias e pensamento pós-guerra
09/06, 14h–17h
Tarsila Mei Antunes (Unicamp) – O PSI e a representação da Revolução Russa na imprensa socialista italiana.
João Marcos Escano Duarte de Souza (IESP-UERJ) – Lava petrificada: a experiência da guerra no pensamento de Reinhart Koselleck.
Pedro de Souza Calache (IESP-UERJ) – Reconstruindo o valor normativo da democracia no pós-guerra: Friedrich von Hayek e uma teoria não política da política.
Gabriel Garcia (Unicamp) – A articulação entre política interna e externa da nação alemã no pensamento político de Max Weber.
Antonio Kevan Brandão Pereira (UnB) – Michael Oakeshott, Russel Kirk e Roger Scruton: reflexões teóricas sobre o conservadorismo político contemporâneo.
Mesa 2 — Pensamento Político Moderno (debates nos séculos XVII e XVIII)
10/06, 14h–17h
Luana Broni de Araújo (UFPel) – DA MULTIDÃO AO POVO EM THOMAS HOBBES: uma resposta aos conflitos ideológicos na Inglaterra (1642-1651).
Vinicius dos Santos Silva Bertoluzzo (USP) – Maquiavel e a Fortuna: entre política, representação e ficção.
Lucas Barcos Rodrigues (USP) – Para além dos periódicos, os editores da Swinish Multitude.
Sarah Bonfim (Unicamp) – O problema da obediência para Mary Wollstonecraft.
Larissa Comin Morgado (USP) – Tucídides por Hobbes: Tradução e Política.
GT 4 – Teoria pós-colonial, decolonial e abordagens pós-estruturalistas
Mesa 1 — Pensamento Político e Condição Pós-Colonial
09/06, 09h–12h
Mamadú Indjai (UFPEL) – Neoliberalismo e democracia: a formação e formulação do Estado pós-colonial na Guiné-Bissau.
Matheus Luiz Franco Guedes da Silva (PUC-RJ) – Estéticas de Ruptura: Pensamento Transvestigênero e a Subversão da Normalidade Hegemônica.
Érika Laurinda Amusquivar (UNB) – Gramsci, Fanon, Spivak e a condição geopolítica da subalternidade.
GT 5 – Pensamento político brasileiro e latino-americano
Sessão 1. Religiosidade e cultura no pensamento político brasileiro
09/06, 09h–12h
Coordenador: Helio Cannone (UFBA)
Debatedora: Christiane Jalles de Paula (UFJF)
Henoch Gabriel Mandelbaum (USP) – Uma Ideia a Serviço de um Regime Autoritário: A Recepção do Conceito de Lusotropicalismo de Gilberto Freyre pela Intelligentsia do Estado Novo Português (1951-1974).
Aurélio de Souza Oliveira (UNICAMP) – Culturalismo e tradicionalismo: redes conservadoras católicas e liberais no Brasil.
José Henrique Artigas de Godoy (UFPB) – Pensamento reacionário católico: de Dom Leme ao Centro Dom Bosco.
Gustavo Gabaldo Grama de Barros Silva (UFJF) – A segunda conversão de Tristão de Athayde: as reedições de “Política” (1932, 1948, 1956).
Edson Lugatti Silva Bissiati (IESP-UERJ) – Política, igreja e conspiração: A linguagem reacionária do Pastor André Valadão.
Sessão 2. Liberalismo e autoritarismo no pensamento político brasileiro 09/06, 14h–17h
Coordenador: Diogo Cunha (UFPE)
Debatedor: Helio Cannone (UFBA)
Vinicius Chiovatto Serpa (UNIFESP) – Do que falamos quando falamos de democracia? Os projetos de refundação democrática entre as direitas políticas do Brasil dos anos 1930.
João Pedro Gomes Balanco (USP) – A “hygiene” em disputa: a resistência antivacinista ao paradigma pasteuriano no contexto da Revolta da Vacina (1903-1908).
Gabriel Felipe Oliveira de Mello (PPGHIS-UFRJ) – Um hobbesiano nos trópicos. Estado e Democracia na obra de Golbery do Couto e Silva (1950-1970).
Bruno Veçozzi Regasson (UFSC) – “Um acúmulo de gerações perdidas”: a história e a sociologia do judiciarismo de Luís Roberto Barroso.
Leone Gabriel Dias (UNICAMP) – Afonso Arinos entre o conservadorismo e a tribuna: dos anos 1930 à República de 1946.
Beatriz Aguiar (IESP-UERJ) – "Um nacionalismo quase jacobino": a UDN parlamentar e a regulação do petróleo em 1952.
Sessão 3. Esquerdas e modernidades na América Latina
10/06, 09h–12h
Coordenadora: Angélica Lovatto (UNESP)
Debatedor: Leonardo Belinelli (UFRRJ)
Gabriel Queiroz Imhoff (UFBA) – Retratos de uma Modernidade Outra: A Divisão Natureza-Sociedade na Sociologia da Herança Patriarcal do Brasil.
Alejandro Moreno Hernandez (Universidad de Buenos Aires/Universidade do Estado do Rio de Janeiro) – ¿Hay una reserva postestructuralista en las teorías de la modernización y de la dependencia?
Renato César Ferreira Fernandes (FATEC Sumaré) – Silvio Frondizi, a integração mundial do capitalismo e a América Latina.
Mattia Bottino (Alma Mater Studiorum – Università di Bologna) – The Ramifications of Proudhon’s Federalism in the Political Thought of Celso Furtado, Fernando H. Prestes Motta e Edgard Leuenroth: A Critical Review.
André da Rocha Santos (UNESP) – “Um tipo discreto de marxismo”: as concepções de formação e de nacional no pensamento de Antonio Candido.
Sessão 4. Relações raciais e gênero no pensamento político brasileiro
10/06, 14h–17h
Coordenador: Diogo Cunha (UFPE)
Debatedora: Cibele Barbosa (Fundaj)
Gabriel Delphino Fernandes de Souza (IESP-UERJ) – Temporalidade conceitual e morfologia ideológica: por um modelo de análise de ideologias na margem.
Zulcimara Araujo Amorim (UFPB) – A emancipação da mulher moderna segundo Josephina Álvares de Azevedo (1851-1913).
Caio de Castro Souza Oliveira (UFF) – Luiz Gama versus José de Alencar: Hipótese acerca de um embate político radical.
Guilherme Pessoa Dutra (UERJ) – Associativismos negros e a formação de um pensamento social afro-brasileiro no século XX.
Manoelly Rodrigues da Silva (UFPB) – Outsiders within: crítica das ativistas e intelectuais negras brasileiras sobre o mito da democracia racial.